Na língua portuguesa, uma palavra (do latim parabola, que por sua vez deriva do grego parabolé) pode ser definida como sendo um conjunto de letras ou sons de uma língua, juntamente com a ideia associada a este conjunto. A função da palavra é representar partes do pensamento humano, e por isto ela constitui uma unidade da linguagem humana.
Apesar da definição supra, não existe uma designação técnica suficientemente precisa para "palavra", já que nem sempre é possível delimitá-la: por exemplo, pode haver "palavras dentro de palavras", como em beija-flor. Ainda, a intuição pode não ser recurso suficiente para tal delimitação, já que nem sempre a ideia (o aspecto semântico) coincidirá com a escrita (o aspecto gráfico): é o caso, por exemplo, de "de repente" e "depressa".
Quando nos referimos à palavra enquanto um conjunto de letras, ela é parte da linguagem escrita ou gráfica. Quando nos referimos à palavra enquanto um conjunto de sons, ela é parte da linguagem falada ou glótica. Em ambos os casos, este é o denominado aspecto externo ou representação material da palavra, e a este aspecto externo, material, damos o nome de vocábulo.
Quando nos referimos à palavra enquanto índice da ideia que ela representa (ou seja: quando falamos do sentido por trás da palavra escrita ou falada), estamos nos referindo ao aspecto interno ou representação imaterial da palavra, e a este aspecto interno, imaterial, damos o nome de termo.
É por isto que o correto é "explicar bem um termo", não "explicar bem um vocábulo". Do mesmo modo, o correto é "pronunciar bem um vocábulo", não "pronunciar bem um termo".
As palavras podem ser combinadas para criar frases.
Uma palavra também pode ser definida como sendo um conjunto de morfemas. Contudo, embora na língua escrita a demonstração deste conceito seja relativamente simples (e em muitos sistemas de escrita as palavras sejam delimitadas por espaços entre si), há idiomas que não usam divisores de palavras. É o caso do sânscrito.
Além disto, em antigos manuscritos latinos e japoneses (em que o uso do kanji era frequente) o uso de delimitadores de palavra era optativo.
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