A palavra galáxia deriva do termo grego para a nossa galáxia, galaxias (γαλαξίας), ou kyklos galaktikos, que significa "círculo leitoso", devido à sua aparência no céu. Na mitologia grega, Zeus colocou seu filho concebido com uma mortal, o pequeno Hércules, no seio de Hera enquanto ela dormia, para que, bebendo o leite divino, o garoto se tornasse imortal. Hera acordou enquanto amamentava e notou que estava alimentando um bebê desconhecido: a deusa empurrou o bebê e um jato de seu leite se espalhou pelo céu noturno, produzindo a faixa apagada de luz conhecida como Via Láctea.
Na literatura astrônomica, a palavra Galáxia (com letra maiúscula) é usada para se referir à nossa galáxia, em distinção das bilhões de outras galáxias.
Quando William Herschel elaborou o seu catálogo de objetos do céu profundo, ele utilizou o nome nebula espiral para objetos como a M31. Quando a verdadeira distância de tais objetos foi compreendida, eles foram reconhecidos como imensos conglomerados de estrelas, sendo denominados universos-ilhas. Entretanto, como o termo universo carregava a ideia de totalidade de tudo que existe, essa expressão caiu em desuso e os objetos acabaram conhecidos como galáxias.
Galáxias evoluem em função da modificação, ao longo do tempo, de suas propriedades estruturais e da proporção relativa de seus constituintes principais (estrelas e gás). Essa evolução pode ser dinâmica, química, fotométrica ou morfológica.
A formação das galáxias é um dos objetos de estudos da cosmologia. A teoria mais comum sobre a formação é de que depois do Big Bang os gases tenham, durante o processo de esfriamento, se juntado a nuvens sob a influência da gravitação, e de que dessas nuvens tenham se originado as galáxias.
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