Microestado

Vaticano, um exemplo de microestado

Microestado também conhecido como cidade-Estado ou micronação é um Estado independente com área menor que 1 000 km², ou seja, sendo menor que a cidade de São Paulo, no Brasil. Sendo territorialmente muito pequenos, em sua maioria também o são em termos de população. Atualmente, dos 204 países do mundo, 24 se classificam como microestado. Com exceção do Vaticano, todas as micronações esncontram-se em regiões exclusivas de montanhas ou ilhas. Com exceção de Singapura, todas as outras micronações possuem menos de um milhão de habitantes.
As micronações mais famosas (e economicamente importantes) são: Singapura, o microestado mais populoso do mundo, uma pequena ilha ao sul da Malásia com mais de 5 milhões de habitantes. Mônaco, um enorme bairro de 33 mil habitantes, à beira o Mar Mediterrâneo e aos pés dos Alpes, na França. Vaticano um quarteirão murado de 800 habitantes no centro da cidade de Roma, na Itália, é sede da Igreja Católica Apostólica Romana, é o menor país do mundo tanto em área quanto em população. San Marino, uma pequena vila medieval murada de 30 mil habitantes, no topo do Monte Titano, também na Itália, mas numa área rural, e não encravada em uma cidade, como o Vaticano. Liechtenstein um reino de castelos e vilas medievais de 35 mil habitantes, numa região de difícil acesso dos Alpes, entre a Áustria e a Suíça. E Bahrein um pequeno sultanato islâmico formado por 33 ilhas, situadas no meio do golfo Pérsico.
Os estados soberanos estão localizados nas seguintes regiões do globo: sete na Oceania, sete na América Central, seis na Europa Ocidental, duas no Oceano Índico, além do Bahrein no Oriente Médio, e Singapura no Sudeste Asiático. As seis micronações da Europa são: Malta, Andorra, Liechtenstein, San Marino, Mônaco e Vaticano. Com exceção do Bahrein, todos esses países têm sua economia baseada no turismo, com um pequeno apoio da agricultura e pesca. Também oferecem à sua população um elevado padrão de vida (IDH) de 7 a 9 pontos (em uma escala adaptada de 0 a 1, para 0 a 10).

Importância cultural, econômica e ambiental

A maioria dos micropaíses constituiu-se por iniciativa e luta de povos que, ao longo da história, buscaram o reconhecimento de sua autenticidade cultural e de sua soberania, ainda que em reduzido espaço territorial. Muitas dessas nações conquistaram sua independência a partir da década de 1960, com o processo de descolonização europeia na África, na Ásia, na Oceania e na América Central. Atualmente, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece a soberania de 24 micropaíses.
É possível afirmar que o padrão de vida da população da maioria dos micropaíses é bom, pois eles apresentam um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que varia de médio (0,500 a 0,799) a elevado (0,800 e mais).
Vários micropaíses ocupam posição de destaque no cenário contemporâneo mundial, por sua importância econômica, política, cultural ou ambiental.
Cingapura, no Sudeste da Ásia, por exemplo, é um país altamente industrializado, produtor de tecnologias avançadas, centro financeiro e portuário e tem PIB superior ao de países como Chile e Uruguai juntos. O Barein é um importante produtor de petróleo na região do Oriente Médio, com grande refinarias e petroquímicas. Andorra, Liechtenstein e San Marino, na Europa, são verdadeiros patrimônios da humanidade porque reúnem construções da Idade Média de grande valor histórico e artístico. Kiribati, Palau e Tonga, no Oceano Pacífico, estão assentados sobre atóis coralígenos, cuja preservação é imprescindível para o equilíbrio do ecossistema marinho de todo o planeta.
Como podemos perceber, possuir grande extensão territorial não é condição indispensável para que uma nação desempenhe um papel importante no mundo atual.

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